Coronel Adailton tem nome citado em investigação de esquema nos colégios militares
Entre os nomes citados na investigação da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Goiás, aparece o deputado estadual Coronel Adailton.
CORONEL ADAILTON TEM NOME CITADO EM INVESTIGAÇÃO DE ESQUEMA NOS COLÉGIOS MILITARES
Relatório de inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) coloca Anápolis no centro das investigações de um suposto tráfico de influência na escolha das empresas para realização das formaturas nos colégios militares do estado.
As informações, de acesso restrito, apontam que o esquema começou no Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Cézar Toledo, no Jardim Alexandrina, antes de expandir para, pelo menos, 35 unidades em todo estado. O coronel Luciano Souza Magalhães, tido como chefe do esquema, era diretor da unidade na época.
Entre os nomes citados na investigação, aparece o deputado estadual Coronel Adailton (Solidariedade). Ele mantém em seu gabinete, a assessora parlamentar Camila Maia Gomes Magalhães, esposa de Luciano e considerada na investigação como sócia-oculta das empresas de formatura beneficiadas no esquema.
O deputado estadual é citado em dois momentos no documento elaborado pela Superintendência de Inteligência Integrada da SSP-GO. O relatório aponta presença massiva de Adailton em colégios militares de Anápolis, com panfletos de sua campanha de 2022 circulando pelas unidades.
Além da influência nos centros de ensino militares, o documento cita lobby político entre Adailton e os CEPMGs da cidade. Ele e sua esposa, Capitã Elizete, teriam sido, inclusive, convidados para apadrinharem turma da unidade Arlindo Costa, na Vila Santa Isabel.
O deputado estadual, em entrevista à TV Anhanguera, se limitou somente a defender a assessora Camila, tida como peça central na investigação pela SSP-GO.