União de “Márcios” é improvável e base caiadista deve se dividir em Anápolis

Nome disputado para ser um cabo eleitoral de grande peso em Anápolis, o governador Ronaldo Caiado (união) reclamou do esfacelamento da base em diversos projetos diferentes na cidade.

Para Caiado, o melhor caminho seria ampliar o diálogo e criar um sentido de união. Mas a realidade apontam que este cenário deve estar praticamente descartado no primeiro turno.

Há hoje ao menos três nomes nesta base governista: o atual vice-prefeito Márcio Cândido (PSD), o suplente de deputado Márcio Corrêa (MDB) e correndo por fora o vereador Leandro Ribeiro (PP).

Ribeiro é cotado como um vice “ideal”, mas a união dos “Márcios” é tida como indiscutível pelos dois lados. Desde que perdeu a eleição em 2020, Corrêa mantém uma postura de severa oposição à gestão Roberto Naves e, por isto, sonha com um projeto de ruptura.

Enquanto isto, o outro Márcio, o Cândido, representa a continuidade da gestão Naves. Daí o impasse.

Há a tendência de que Leandro Ribeiro e Márcio Corrêa se unam em uma única chapa enquanto o vice-prefeito banque sua candidatura com apoio de Naves e, ainda sem confirmação, o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

União ou ao menos diálogo de ambos os grupos somente num possível segundo turno.